Confira a análise da Ativa sobre o resultado trimestral da Vale (VALE3) no 1T22. A empresa que está no radar de diversos investidores e que figura entre as maiores mineradoras globais.

As operações da companhia atualmente estão presentes em cerca de 20 países. Além da mineração, a empresa atua na logística via ferrovias, portos, terminais e infraestrutura. Bem como, no setor de energia e siderurgia.

Resultado 1T22 da Vale (VALE3)

Os analistas da Ativa destacam que conforme o relatório de vendas e produção havia adiantado, o trimestre de Vale foi impactado por três fatores:

  • Pela maior incidência de chuvas no sudeste;
  • O atraso na obtenção de licenciamentos em seu sistema Norte; e
  • Pelas paradas realizadas nas operações de níquel e cobre.

Como resultado, do lado positivo, o preço das commoditites contribuíram no balanço. Os maiores preços realizados em finos de minério e na operação de níquel. Bem como, os maiores prêmios de qualidade em finos de minério, compensaram, em parte, a fraqueza dos volumes vendidos. Contudo, em cobre, os maiores preços realizados não foram suficientes para evitar a queda no Ebitda do segmento.

Em suma, a Vale (VALE3) registrou, de forma consolidada, margem bruta e Ebitda levemente acima do que os analistas esperavam. Contudo, apesar dos destaques positivos, a casa afirma recomendação neutra para o papel.

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Análise Ativa Investimentos

Minerais ferrosos

Em finos de minério, os menores volumes vendidos foram, em parte, compensados por maiores preços realizados de minério de ferro (U$D 141,4/t) e maiores prêmios de qualidade.

Ainda assim, os custos foram afetados pela menor diluição em função dos volumes diminutos. Bem como, maiores custos de demurrage, impactos negativos do câmbio e maiores custos de combustíveis.

Dessa forma, o Ebitda do segmento retraiu 5,9% QoQ.

Conforme os analistas, diante das maiores dificuldades pontuais em escalar a sua operação, ao evitar maiores retrações, a Vale continuou sendo exitosa na aplicação de sua estratégia de priorização de valor sobre volume ao longo deste trimestre.

Metais básicos

No segmento, a equipe de analistas da Ativa tem uma visão positiva dos resultados de níquel. Por outro lado, negativa para cobre.

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  • Em níquel:

Os maiores preços realizados garantiram melhores resultados. Apesar das paradas de manutenção terem diminuído os volumes da operação.

  • No cobre:

As menores vendas e as despesas da parada realizada em Sossego fizeram o Ebitda da operação retrair 44,4% QoQ.

Desinvestimentos seguem acontecendo

Conforme os analistas da Ativa, em fevereiro, a companhia vendeu sua participação na CSI. Já em abril, concluiu a venda de sua participação na mina de carvão de Moatize. Nesse sentido, o desinvestimento da totalidade seus ativos no Sistema Centro-Oeste. Ao passo que a casa afirma o movimento assertivo da empresa.

Do mesmo modo, os analistas enxergam a postura da companhia em priorizar a rentabilidade de seu portfolio em sua gestão estratégica na alocação de recursos como positiva. “Acreditamos que os desinvestimentos realizados agregar valor aos papéis da companhia” afirma a casa.

Nova meta de dívida líquida expandida

Ao mesmo tempo, tendo a sua dívida líquida atingido U$D 19,4 bi neste trimestre, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a alteração da meta de dívida. Ao qual dos atuais U$D 15 bi para um range entre U$D 10 bi e U$D 20 bi.

“Acreditamos que a mudança é saudável do ponto de vista financeiro. Uma vez que Vale dispõe de um endividamento relativamente pequeno e o aumento do range permitirá que a companhia disponha de maior margem de manobra para decidir sobre futuros investimentos ou ainda à respeito de propostas de aumento de remuneração ao seus acionistas” afirmam os analistas.


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